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Retroid Flip 2: O Renascimento dos Handhelds Clamshell?
No universo dos jogos portáteis, a variedade de opções pode ser avassaladora. A chave para escolher o ideal reside em definir suas prioridades. Busca algo compacto para o bolso ou prefere um dispositivo maior, adequado para uso diário em uma mochila? O ROG Ally, por exemplo, sacrifica a portabilidade em prol do desempenho bruto.
Um Coringa Portátil
Mas e se você almeja um dispositivo versátil, capaz de rodar uma vasta gama de jogos sem a robustez de um Steam Deck? O Retroid Pocket 5 surge como uma excelente alternativa, apesar de suas limitações. Sua tela frontal totalmente em vidro exige uma capa protetora volumosa, e o design ergonômico dificulta sessões prolongadas com dois analógicos. Felizmente, a Retroid parece ter endereçado essas questões com o lançamento do Retroid Flip 2.
Design Clamshell: Uma Nostalgia Funcional
Internamente, o Retroid Flip 2 compartilha tela, botões e componentes com o aclamado Pocket 5. A grande inovação reside no design externo. Adotando o formato clamshell, que evoca o Nintendo DS, o Flip 2 elimina a necessidade de uma capa protetora. Durante meus testes, transportei o dispositivo na mochila sem receios quanto à integridade da tela. Essa tranquilidade é inestimável, e a ausência de volume extra é um bônus.
O design clamshell também oferece benefícios ergonômicos. Com a metade inferior dedicada aos botões e analógicos, o Flip 2 oferece mais espaço para um layout confortável em comparação com o Pocket 5. Enquanto muitos portáteis menores se destacam em jogos com analógicos ou D-pad, o Flip 2 permite alternar entre os dois controles com facilidade. A disposição deslocada dos controles é um alívio bem-vindo, em contraste com o alinhamento quase vertical do Retroid 5.
Compromissos e Considerações
Ainda assim, o design clamshell apresenta desvantagens que o impedem de superar o conforto de um Steam Deck ou um controle tradicional. A necessidade de fechar o dispositivo exige que os analógicos sejam embutidos, o que compromete ligeiramente a precisão. Apesar de manterem a amplitude de movimento de analógicos convencionais, nota-se uma leve perda de exatidão. Para quem não se preocupa com jogos competitivos, isso não deve ser um grande problema.
Outro aspecto ergonômico a considerar é a parte traseira plana do Flip 2, semelhante ao DS, que não se adapta tão bem às mãos quanto dispositivos com contornos mais definidos. Enfrentei problemas similares ao experimentar o Nintendo Switch 2 pela primeira vez. No entanto, comparado às cãibras que sentia ao tentar jogar com analógicos no Retroid Pocket 5, o Flip 2 se mostrou muito mais confortável.
Durabilidade e o Futuro dos Portáteis
Resta saber se a dobradiça do Flip 2 resistirá a milhares de aberturas e fechamentos. A dobradiça do Nintendo DS, com o tempo, desenvolvia uma folga devido ao desgaste do plástico. A Retroid já possui experiência com clamshells, tendo retrabalhado o Retroid Flip original após problemas de durabilidade. A esperança é que o Flip 2 dure vários anos.
Infelizmente, as políticas tarifárias podem impactar o preço e a disponibilidade do dispositivo, dependendo da sua localização. No entanto, para muitos, o Retroid Flip 2 representa um renascimento promissor dos handhelds clamshell, combinando nostalgia com funcionalidade moderna.
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